Inside Brasília – 20/08/2024
Por i3P Risco Político


Recomendações mpox
Nesta segunda-feira (19), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recomendações temporárias para países afetados por surtos de mpox, incluindo a República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda. A OMS destaca a necessidade de melhorar a coordenação da resposta a emergências tanto em níveis locais quanto nacionais, e sugere envolver organizações humanitárias para apoiar áreas de refugiados e regiões com insegurança.

Expansão da Vigilância e Diagnóstico

A organização recomenda também a expansão da vigilância da doença, incluindo o aumento do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis e a descentralização de centros de diagnóstico. É essencial identificar e monitorar os contatos de pessoas com mpox, investigar minuciosamente os casos e surtos para entender os modos de transmissão e prevenir a propagação para familiares e comunidades. Além disso, os países devem notificar a OMS sobre casos suspeitos, prováveis e confirmados de forma semanal.

Apoio Clínico e Psicológico aos Pacientes
A OMS sugere que os países ofereçam apoio clínico, nutricional e psicossocial aos pacientes com mpox, incluindo a possibilidade de isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares, especialmente para grupos vulneráveis como pessoas com HIV, crianças e gestantes. Recomenda ainda o fortalecimento de acordos de colaboração para vigilância e gestão de casos nas regiões de fronteira, orientando viajantes sem recorrer a restrições gerais de viagem e comércio.

Preparação e Implementação da Vacinação

Além disso, a OMS orienta que os países se preparem para introduzir a vacina contra a mpox como resposta de emergência, priorizando grupos de risco como parceiros sexuais de pacientes, crianças e profissionais de saúde. Isso exige a adaptação das estratégias de imunização, a disponibilização de vacinas e suprimentos, e o engajamento da comunidade para manter a confiança na vacinação e a coleta de dados durante o processo.

Comunicação e Prevenção de Desinformação
Por fim, a organização reforça a importância de uma comunicação eficaz para a prevenção de surtos e promoção da vacinação, abordando estigmas e desinformação com a participação ativa da comunidade. Os países devem também apresentar relatórios trimestrais à OMS sobre a situação local de mpox e os desafios na implementação das recomendações.

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